Como diz a música... Já cansa tanta restrição.  Tanto impedimento de te tocar... Chega de ter saudade,  de chorar baba e ranho sempre que te vais. Videochamada tem a imagem mas não tem o toque,  o cheiro... Chega de distância. Quero é estar ao pé de ti.   

E eu com tantos isqueiros em casa mas... Preciso de lume.  Um gesto simples como dar lume perante um cigarro nos lábios. Uma atitude humana. Humanidade. Altruísmo. Entrega ao que se faz. Fazer com gosto o que se faz... Cada vez mais desiludida com a raça.

Há dias em que o melhor é deixar fluir. Não pensar muito, agir, organizar, seguir. Esquecer as horas e pensar em metas. Realizar e descansar. Não ter medo. Sorrir. Ter convicção do próprio tempo. Olhar para o lado é batota. Seguir o fluir do próprio tempo. Ser leve... O stress corrói e mata, tira anos e qualidade de vida. Achas que vale a pena?

Café... Anseio pelo acalmar das coisas, por mais liberdade, por dias de sol... Por um café na rua. Entrar na pastelaria e sentir o aroma da moagem... Anseio por sorrisos, por gente mais altruísta e menos egoísta.  E que a chuva dê tréguas e nos deixe trabalhar. Peço desculpa ao Universo pelas trombas dos últimos dias, mas o stress... Já não tenho muito mais a dar de mim.

Porque me custa tanto estar longe de ti? Os dias tornam-se morosos, vagarosos, sem cor... Tu aí, e eu aqui sem ti. Falta o teu cheiro, e o calor do abraço que falta, do beijo que fala por nós. Do tanto que há entre nós... Distância incluída. O coração arrefece, mas a mente não te esquece.  É impossível. Estás em todos os recantos onde já te beijei, onde te abracei, onde me perdi contigo... Até este frio fica pior sem ti aqui. Porque é que o meu mundo se tornou o nosso? E (...)