De tempos a tempos
08.06.21, Mary
Vem a maré da melancolia que parece me engolir e nunca mais me devolver a ti. Vem o choro, o barafustar, que no fundo é o novelo de todas as frustrações do dia a dia, que ficam escondidas... Vem o teu ombro, o afagar dos teus dedos no meu cabelo, a tua voz tornada ainda mais doce ao meu ouvido... Calma. A maré agiganta-se, o choro descontrolado, doi tudo, a tanto tempo que doía... E eu ignorava, não há-de ser nada, nunca é nada até transbordar tudo... Para acabar aninhada nos (...)