Para onde foram os meus sonhos?
Antes dele, almejava por Sevilha e os palcos, flamenco, guitarras e aplausos.
Com ele, a ideia de uma vida familiar com casa montada e filhos tornou-se agradável.
Mas...
Tem havido pequenas discussões que tem feito questionar se é realmente esse futuro que eu quero, se ele valerá a pena, se não será cedo demais para estacar no Mundo.
Eu, que sou feliz na estrada, a conhecer lugares novos, disciplinada sem cair na monotonia, regrada mas com noção da efemeridade de todas as regras.
Curiosamente ele também é feliz assim. Só que não tem coragem.
Voltou a ideia de Sevilha e dei comigo com um sorriso de orelha a orelha.
E acho que se souber falar, quando me decidir a ir ele vai comigo.
Em todo o caso, encarei isto como um alerta...não deixar morrer o entusiasmo para não tirar força ao sorriso.